Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 75
Filter
1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 67(7): 985-990, July 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1346944

ABSTRACT

SUMMARY OBJECTIVE: The aim of this study was to investigate the levels of physical activity (PA) and quality of life (QOL) in adults and elderly individuals with lower limb amputation (LLA). METHODS: This was a cross-sectional observational study. Participants completed three surveys as follows: a demographic survey, the International Physical Activity Questionnaire, and the World Health Organization Quality of Life. Thirty-six individuals with lower limb amputation were separated into two different groups as follows: Adults-lower limb amputation (n=12), composed of individuals with lower limb amputation who aged from 18-59 years, and Elderly-lower limb amputation (n=24), composed of individuals with lower limb amputation who aged 60 years and above. Statistical differences were determined as p<0.05. RESULTS: Age and number of individuals with a low level of functional independency were higher in the Elderly-lower limb amputation group (p<0.05). The International Physical Activity Questionnaire scores were reduced in the Elderly-lower limb amputation group (p<0.05). The Pearson's correlation test between low metabolic equivalent task (MET), time since amputation, and family income presented positive significant results in the Elderly-lower limb amputation (p<0.05). Adults-lower limb amputation just presents a positive significant correlation with the low family income (p<0.05). CONCLUSION: Elderly individuals with lower limb amputation are more susceptible to present negative health outcomes than adults with lower limb amputation.


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Quality of Life , Lower Extremity/surgery , Exercise , Cross-Sectional Studies , Amputation, Surgical , Middle Aged
2.
Saúde debate ; 42(spe4): 55-66, Out.-Dez. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-986089

ABSTRACT

RESUMO O presente estudo teve por objetivo comparar vivências e percepções de usuários e profissionais de saúde relativas à violência no âmbito da Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um estudo transversal qualiquantitativo realizado em Ribeirão das Neves (Minas Gerais), no qual foram realizadas entrevistas semiestruturadas utilizando questionários aplicáveis a usuários (n=628), e autoaplicáveis a profissionais (n=300). Foi realizada análise descritiva- distribuição de frequência simples, cruzada e bivariada - e análise de correspondência, comparando as respostas de usuários e profissionais, armazenadas em 2 diferentes bancos de dados. A Análise de Conteúdo Categorial Temática possibilitou a construção de três categorias de análise - a partir das quais foram discutidos, de forma entrelaçada, os resultados quantitativos e qualitativos: 1) A violência como um problema de saúde; 2) Integralidade da Atenção; 3) Participação social. Nota-se que a violência permeia o cotidiano de vida e atuação de usuários e profissionais, comportando-se como um evento que merece aprofundamento por parte de quem sofre, convive e lida com o problema. Os espaços de participação social foram reconhecidos como estratégia importante de inserção da comunidade na discussão dos seus problemas. No entanto, usuários e profissionais diferem quanto ao papel da assistência à saúde na abordagem e no enfrentamento da violência. A atenção primária tem grande potencial de produzir atenção de qualidade, mas, ao que parece, não o realiza quando se trata da abordagem da violência.


ABSTRACT This study aimed to compare experiences and perceptions of users and health professionals on violence in the context of Primary Health Care. It is a cross-sectional study of qualitative and quantitative nature conducted in Ribeirão das Neves (Minas Gerais), in which semi-structured interviews were carried out using questionnaires applicable to users (n= 628) and self-administered to professionals (n=300). Descriptive analysis was performed - distribution of simple frequency, cross and bivariate - and correspondence analysis comparing the responses of users and professionals, stored in two different databases. The Thematic Categorical Content Analysis enabled the construction of three categories of analysis - from which were discussed and jointly, the quantitative and qualitative results: 1) Violence as a health problem; 2) Completeness of Care; 3) Social Participation. It is noted that violence permeates everyday life and activity of users and professionals, behaving as an event that deserves deepening by who is suffering, living and dealing with the problem. The social participation spaces were recognized as an important strategy of community inclusion in the discussion of their problems. However, users and professionals differ on the role of health care in addressing and violence. Primary care has great potential to produce quality of care but apparently does not accomplish it when deals with the violence approach.

3.
Saúde debate ; 42(spe4): 67-80, Out.-Dez. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-986091

ABSTRACT

RESUMO A violência provocada por parceiro íntimo é reconhecida mundialmente como um problema de saúde pública. Investigaram-se a prevalência e os fatores associados a esse tipo de violência em 470 mulheres usuárias da Atenção Primária à Saúde, em um município da Região Metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. Trata-se de estudo transversal, utilizando distribuições de frequência e teste Qui-quadrado de inúmeras variáveis e regressão logística final. Os resultados apontam que a violência contra a mulher é um fenômeno de alta frequência e pode estar associado à baixa escolaridade e ao consumo de álcool. A Atenção Primária à Saúde é um dos locais mais procurados pelas mulheres em situação de violência. Assim, é fundamental que os profissionais de saúde se envolvam no combate à violência contra a mulher.


ABSTRACT Violence caused by an intimate partner is recognized worldwide as a public health problem. It was investigated the prevalence and factors associated with this kind of violence in 470 women users of Primary Health Care, in a municipality of the Metropolitan Region of Belo Horizonte, Minas Gerais. This is a cross-sectional study, using frequency distributions and Chi-square test of several variables and final logistic regression. The results indicate that violence against women is a high frequency phenomenon and can be associated to low education and alcohol consumption. Primary Health Care is one of the most required places by women in situation of violence. Therefore, is fundamental that health professionals become involved in combating violence against women.

4.
Saúde debate ; 42(spe4): 43-54, Out.-Dez. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-986093

ABSTRACT

RESUMO Este artigo visa a analisar a relação entre a promoção de saúde, mensurada por meio da participação em ações coletivas, e a violência entre usuários das unidades de saúde da atenção primária, no município de Ribeirão das Neves (MG). Trata-se de estudo de abordagem quantitativa, cuja metodologia consiste de entrevistas semiestruturadas com usuários da atenção primária do município de Ribeirão das Neves (MG). A análise estatística foi baseada em tabelas de frequências absolutas e percentuais para as distribuições uni e bivariada, destacando-se o perfil sociodemográfico. As associações e suas significâncias estatísticas foram avaliadas por meio do teste Qui-quadrado e da análise de correspondência. Foram entrevistados 628 usuários de 58 Unidades Básicas de Saúde; as violências mais frequentes foram: verbal, psicológica e tentativa de suicídio. A participação em ações coletivas está predominantemente ligada a cultos religiosos. O desenvolvimento de ações de prevenção à violência na atenção primaria é baixo. Na análise de correspondência, a baixa frequência de ações coletivas se associou fortemente à presença de violência e à tentativa de suicídio. A presença de ações ligadas a atividades esportivas/artísticas se associa à ausência de violência verbal e sexual; a participação em associações/sindicatos se associa à ausência de violência psicológica, física e tentativa de suicídio; por fim, ações de trabalho voluntário se associam à ausência de violência sexual, ter parente assassinado e conhecer alguém que foi assassinado. Concluiu-se que a participação e a não participação em ações coletivas se associam, respectivamente, com menor e maior prevalência de violência.


ABSTRACT This article aims to analyze the relationship between health promotion, measured by means of participation in collective actions, and violence among users of primary health units, in the municipality of Ribeirão das Neves (MG). This is a quantitative approach study, whose methodology consists of semi-structured interviews with users of primary care of the municipality of Ribeirão das Neves (MG). The statistical analysis was based on absolute and frequency tables for univariate and bivariate distributions, highlighting the sociodemographic profile. The associations and their statistical significance were evaluated through Chi-square test and correspondence analysis. A total of 628 users from 58 Basic Health Units were interviewed; the most frequent violences were: verbal, psychological and attempted suicide. Participation in collective actions is predominantly linked to religious services. The development of actions to prevent violence in primary care is low. In the correspondence analysis, the low frequency of collective action was strongly associated to the presence of violence and suicide attempt. The presence of actions related to sports/art activities is associated with the absence of verbal and sexual violence; participation in associations/unions is associated with absence of psychological, physical and attempted suicide; finally, voluntary work actions are associated with lack of sexual violence, having a relative murdered and knowing someone who was murdered. It was concluded that participation and non-participation in collective actions are associated, respectively, with lower and higher prevalence of violence.

5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(9): 540-546, Sept. 2018. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-977815

ABSTRACT

Abstract Objective To determine the frequency of sexually transmitted infections (STIs) in asymptomatic women and the association of STIs with cervical intraepithelial neoplasia (CIN). Methods A cross-sectional studywas performed, enrollingwomen examined in a general gynecology clinic and in a colposcopy referral center fromOctober 2014 to October 2015. The colposcopy groupconsisted of 71women, and the general gynecologygroupconsisted of 55 women. Cervical samples were collected for cervical cytology and a multiplex realtime polymerase chain reaction (PCR) was developed to detect human papillomavirus (HPV) and the STIs caused by the following microorganisms: Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum, and Neisseria gonorrhoeae. A multivariate analysis was performed by logistic regression, considering the significance level of 0.05. Results The general frequency of STIs was: 46.8% (HPV); 27.8% (C. trachomatis); 28.6% (M. genitalium); 0.8% (M. hominis); 4.8% (U. urealyticum); and 4.8% (N. gonorrhoeae). The significant risk factors for CIN were: HPV infection (odds ratio [OR] = 2.53; p = 0.024); C. trachomatis (OR = 3.04; p = 0.009); M. genitalium (OR = 2.37; p = 0.04); and HPV and C. trachomatis coinfection (OR = 3.11; p = 0.023). After the multivariate analysis, a significant associationwas found betweenHPVand CIN(OR = 2.48; 95% confidence interval [95%CI]: 1.04-5.92; p = 0.04); and between C. trachomatis and CIN (OR = 2.69; 95%CI: 1.11-6.53; p = 0.028). Conclusion The frequency of STIs was high in asymptomatic patients. Infections by HPV and C. trachomatis were independently associated with the presence of CIN. The high frequency of STIs in asymptomatic women suggests the need for routine screening of these infections.


Resumo Objetivo Determinar a frequência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) em mulheres assintomáticas e a associação destas infecções com a neoplasia intraepitelial cervical (NIC). Métodos Foi realizado um estudo transversal recrutando mulheres atendidas em uma clínica ginecológica geral e em um centro de referência para colposcopia, de outubro de 2014 a outubro de 2015. O grupo de colposcopia consistiu de 71 mulheres, e o grupo de ginecologia geral consistiu de 55 mulheres. Amostras cervicais foram coletadas para citologia cervical e uma reação em cadeia de polimerase (RCP) multiplex em tempo real para detecção do vírus do papiloma humano (HPV) e das ISTs provocadas pelos seguintes micro-organismos: Chlamydia trachomatis, Mycoplasma hominis, Mycoplasma genitalium, Ureaplasma urealyticum e Neisseria gonorrhoeae. Foi realizada uma análise multivariada por regressão logística, considerando-se o nível de significância de 0,05. Resultados A frequência geral de ISTs foi: 46,8% (HPV); 27,8% (C. trachomatis); 28,6% (M. genitalium); 0,8% (M. hominis); 4,8% (U. urealyticum); e 4,8% (N. gonorrhoeae). Os fatores de risco significantes para NIC foram: infecção pelo HPV (razão de probabilidades [RP] = 2,53; p = 0,024); C. trachomatis (RP = 3,04; p = 0,009); M. genitalium (RP = 2,37; p = 0,04); e coinfecção por HPV e C. trachomatis (RP = 3,11; p = 0,023). Após a análise multivariada, foi encontrada uma associação significante entre HPV e NIC (RP = 2.48; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: 1,04-5,92; p = 0,04) e entre C. trachomatis e NIC (RP = 2,69; IC95%: 1,11-6,53; p = 0,028). Conclusões A frequência de ISTs foi alta em mulheres assintomáticas. Infecções por HPV e C. trachomatis foram independentemente associadas com a presença de NIC. A alta frequência de ISTs em mulheres assintomáticas sugere a necessidade de rastreamento rotineiro dessas infecções.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Sexually Transmitted Diseases/complications , Sexually Transmitted Diseases/diagnosis , Uterine Cervical Dysplasia/complications , Asymptomatic Infections , Real-Time Polymerase Chain Reaction , Cross-Sectional Studies
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 38(5): 231-238, tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-787654

ABSTRACT

Abstract Objectives To evaluate the incidence and factors associated with cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and cervical infection by human papillomavirus (HPV) among HIV-positive and HIV-negative women. Methods A cohort of 103 HIV positive and 113 HIV negative women were monitored between October 2008 and February 2012, for at least one year. Procedures included cervical cytology, DNA/HPV detection by polymerase chain reaction, colposcopy with biopsy if necessary, followed by an interview for exposure characteristics data. CIN was based on the histopathological results. Results The incidence of CIN was of 8.8 and 4.6 cases/100 women-years in HIVpositive and HIV-negative women, respectively. HIV-positive women presented a hazard ratio (HR) of 2.8 for CIN and developed lesions earlier (0.86 year) than HIVnegative women (2 years) (p = 0.01). The risk of developing CIN decreased with age (HR = 0.9) and marital status (HR = 0.4). HPV patients presented a higher incidence of CIN when compared HIV-positive and HIV-negative women (p = 0.01). The incidence of HPV cervical infection was 18.1 and 11.4 cases/100 women-years in HIV-positive and HIV-negative women, respectively. Those HIV-positive presented earlier HPV infection (p = 0.002). The risk of developing HPV infection decreased with age and was higher among HIV-positive women. HPV 16 was the most common type in HIV-positive women, and also the type most closely associated with CIN in HIV-negative women. Conclusions HIV-positive women had a greater incidence of HPV and CIN, and in a shorter time interval. More rigorous and timely clinical control is required for this group.


Resumo Objetivos Avaliar a incidência e fatores associados com neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e infecção cervical pelo Papiloma Vírus Humano (HPV) entre mulheres HIV positivas e negativas. Métodos Coorte de 103 mulheres positivas para o HIV e 113 negativas, que foram acompanhadas entre outubro de 2008 a fevereiro de 2012, com seguimento mínimo de um ano. Os procedimentos realizados foram coleta de material cervical para citologia oncótica e detecção do DNA/HPV pela reação em cadeia da polimerase, colposcopia seguida de biópsia, se necessário, e entrevista para obter dados e características de exposição. O diagnóstico de NIC foi baseado no resultado histopatológico das biópsias. Resultados A incidência pessoas-tempo de NIC foi de 8,8 e 4,6 casos/100 mulheresano para as mulheres HIV-positivas e HIV-negativas, respectivamente. As HIV-positivas apresentaram uma razão de risco (HR) de 2,8 para NIC e desenvolveram lesões mais precocemente (0,86 ano) do que as negativas (2 anos) (p = 0,01). O risco de desenvolver NIC diminuiu com a idade (HR = 0,9) e o estado civil (HR = 0,4). Pacientes com HPV apresentaram maior incidência de NIC, quando comparadas as mulheres HIVpositivas e as negativas (47,6 10,5%) (p = 0,01). A incidência de infecção cervical pelo HPV, por pessoa/tempo, foi de 18,1 e 11,4 casos/100 mulheres-ano, respectivamente para mulheres HIV-positivas e negativas. As HIV-positivas apresentaram HPV mais precocemente (p = 0,002). O risco de apresentar HPV diminuiu com a idade e foi maior entre as HIV-positivas. O HPV 16 foi o tipo mais comum entre as mulheres HIVpositivas. Conclusões As mulheres HIV-positivas tiveram maior incidência de HPV e NIC, e um menor intervalo de tempo. Controle clínico mais rigoroso e oportuno é requerido para este grupo.


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/virology , HIV Seronegativity , HIV Seropositivity/complications , Papillomaviridae , Papillomavirus Infections/complications , Papillomavirus Infections/epidemiology , Incidence , Prospective Studies , Risk Assessment , Risk Factors
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(9): 421-427, set. 2015. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-758095

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de toxoplasmose, rubéola, citomegalovirose, hepatites B e C e sífilis (Torchs) em uma coorte de gestantes, bem como identificar os fatores sociodemográficos, clínicos e laboratoriais.MÉTODOS: Entre 1998 e 2013, foram atendidas 1.573 gestantes com sorologia positiva para o HIV em área metropolitana do Brasil, das quais 704 (44,8%) foram submetidas a algum dos testes sorológicos. Gestantes Torchs positivas (Gtp) foram consideradas aquelas com resultado positivo para uma dessas infecções, e gestantes Torchs negativas (Gtn) aquelas com resultados negativos para todas elas. As variáveis maternas investigadas foram: idade, estado civil, escolaridade, momento e forma de contágio da infeccção pelo HIV, contagem de linfócitos TCD4+, carga viral plasmática do HIV próxima ao parto e uso de terapia antirretroviral durante a gestação. As variáveis neonatais investigadas foram ocorrência de: transmissão vertical, prematuridade, baixo peso ao nascimento, complicações fetais, aborto e óbito fetal. Foram utilizadas razões de chance com intervalo de confiança de 95% para quantificar a associação entre as variáveis maternas e neonatais e a presença de Torchs.RESULTADOS: Entre as 704 gestantes, 70 (9,9%; IC95% 7,8-12,4) tinham alguma sorologia positiva para Torchs. Foram encontradas taxas: 1,5% (10/685) para a toxoplasmose; 1,3% (8/618) para rubéola; 1,3% (8/597) para citomegalovirose; 0,9% (6/653) para hepatite B e 3,7% (20/545) para hepatite C; e 3,8% (25/664) para sífilis. A transmissão vertical do HIV entre as gestantes Gtp foi 4,6% e de 1,2% entre as Gtn. As variáveis associadas à presença de Torchs na análise univariada foram: uso de terapia antirretroviral, transmissão vertical do HIV, baixo peso ao nascimento e complicações fetais.CONCLUSÃO: A prevalência das Torchs mostrou-se elevada para algumas infecções. Conclui-se que é importante manter o rastreamento de Torchs na gravidez, especialmente nas gestantes HIV positivas, para que se possa estabelecer diagnóstico e tratamento, e/ou medidas preventivas para evitar a transmissão materno-fetal.


PURPOSE: To evaluate the prevalence of toxoplasmosis, rubella, cytomegalovirus, hepatitis B&C and syphilis (Torchs) in a cohort pregnant women and to identify the sociodemographic, clinical and laboratory factors.METHODS: A total of 1,573 HIV-infected pregnant women from a Brazilian metropolitan region were studied between 1998 and 2013. The results of serological tests were available for 704 (44.8%) pregnant women. Pregnant women were considered to be Torchs positive (Gtp) when they had positive results for at least one of these infections, and to be Torchs negative (Gtn) when they had negative results for all of them. Maternal covariables were: age, marital status, educational level, time and mode of infection, CD4 lymphocyte count, viral load at delivery, and use of antiretroviral therapy (ARV). Neonatal covariables were: HIV infection, prematurity, low birth weight, neonatal complications, abortion and neonatal death. Odds ratios with 95% confidence interval were used to quantify the association between maternal and neonatal variables and the presence of Torchs.RESULTS: Among 704 pregnant women, 70 (9.9%; 95%CI 7.8-12.4) had positive serological tests for any Torchs factor. The individual prevalence rates were: 1.5% (10/685) for toxoplasmosis; 1.3% (8/618) for rubella; 1.3% (8/597) for cytomegalovirus; 0.9% (6/653) for hepatitis B and 3.7% (20/545) for hepatitis C; and 3.8% (25/664) for syphilis. The HIV Vertical HIV transmission was 4.6% among Gtp pregnant women and 1.2% among Gtn women. Antiretroviral therapy (ARV), vertical transmission, low birth weight and neonatal complications were significantly associated with Torchs positivity in univariate analysis.CONCLUSIONS: The Torchs prevalence found in the study was high for some infections. These findings emphasize the need to promote serological Torchs screening for all pregnant women, especially HIV-infected women, so that an early diagnosis can be made and treatment interventions can be implemented to prevent vertical HIV transmission.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adult , Fetal Diseases/epidemiology , HIV Seropositivity , Infections/congenital , Infections/epidemiology , Infectious Disease Transmission, Vertical , Pregnancy Complications, Infectious , Brazil/epidemiology , Fetal Diseases/microbiology , Fetal Diseases/parasitology , Infant, Low Birth Weight , Prevalence , Urban Health
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(4): 178-185, 04/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-746083

ABSTRACT

OBJETIVO: Realizar estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o vírus da imunodeficiência humana (HIV), analisando: prevalência de neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e infecção cervical pelo papilomavírus humano (HPV); risco viral e relação com desenvolvimento de NIC; parâmetros sociodemográficos e de comportamento que influenciaram na presença de infecção cervical por HPV e NIC. MÉTODOS: Estudo comparativo entre mulheres positivas e negativas para o HIV, sendo analisadas, respectivamente, 202 e 171 mulheres para avaliar a prevalência de NIC e 164 e 100 mulheres para avaliar a prevalência de infecção cervical pelo HPV. Em todas as consultas foram realizados: coleta de amostras cervicais para realização de citologia oncótica e reação em cadeia da polimerase (PCR) para detecção do DNA-HPV; colposcopia; questionário padronizado para coleta de dados demográficos/comportamentais; biópsia de todas as alterações colposcópicas. O exame histopatológico foi o padrão-ouro para o diagnóstico de NIC. RESULTADOS: A prevalência de NIC foi de 2,4 e 15,3% (p<0,001) e de infecção cervical pelo HPV foi de 37,1 e 55,5% (p=0,002), respectivamente, nas negativas e positivas para o HIV. As soropositivas tiveram mais infecção por HPV de alto risco (35,7 e 23,6%; p=0,02) e por múltiplos tipos (6,2 e 0%). O HPV 16 foi o tipo prevalente, ocorrendo em 11,3 e 10,2% das positivas e negativas para o HIV e também nas mulheres que tiveram NIC nos dois grupos. Os fatores associados ao desenvolvimento de NIC foram: infecção pelo HIV (HT=4,64; IC95% 2,23-9,65), idade (HT=0,95; IC95% 0,93-0,98 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,49; IC95% 0,30-0,80). Os fatores associados à infecção pelo HPV foram: presença do HIV (HT=2,72; IC95% 1,77-4,17), maior número de parceiros sexuais (HT=1,87; IC95% 1,23-2,84), idade (HT=0,97; IC95% 0,95-0,99 para cada ano de vida) e estado civil (HT=0,65: IC95% 0,42-1,0 para união estável/viúvas). CONCLUSÃO: A ...


PURPOSE: To conduct a comparative study between two groups of women (HIV positive and negative) analyzing: the prevalence of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and cervical HPV infection; viral risk and relationship with development of CIN; and sociodemographic and behavioral parameters that influence cervical HPV infection and the development of CIN. METHODS: A cross-sectional study in which 202 HIV-positive women and 164 HIV-negative women were analyzed to assess the prevalence of CIN and 171 HIV-positive women and 160 HIV-negative women were analyzed to assess the prevalence of cervical HPV infection. The following procedures were performed on the occasion of each medical visit: collection of cervical samples for cytology and polymerase chain reaction (PCR) to detect HPV DNA; colposcopy; standardized questionnaire to collect demographic and behavioral data; and biopsy of all colposcopic changes. Histopathology was the gold standard for the diagnosis of CIN. RESULTS: The prevalence of CIN was 2.4 and 15.3% (p<0.001) and the prevalence of cervical HPV infection was 37.1 and 55.5% (p=0.002), respectively, among HIV-negative and -positive women. HIV-positive women had a higher risk of HPV infection (35.7 and 23.6%) (p=0.02). HPV 16 was the most prevalent virus type, occurring in 11.3 and 10.2% of HIV-positive and negative women and was also more prevalent among women presenting CIN in both groups. Factors associated fwith the development of CIN were: HIV infection (HT=4.64; 95%CI 2.23-9.65), age (HT=0.95; 95%CI 0.93-0.98 for each year of life) and marital status (HT=0.49; 95%CI 0.30-0.80). Associated factors for HPV infection were: HIV presence (HT=2.72; 95%CI 1.77-4.17), greater number of sexual partners (HT=1.87; 95%CI 1.23-2.84), age (HT=0.97; 95%CI 0.95-0.99 for each year of life) and marital status (HT=0.65; 95%CI 0.42-1.0 for stable union/widows). CONCLUSION: The prevalence of CIN and cervical HPV infection was higher in ...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Uterine Cervical Dysplasia/complications , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , HIV Seronegativity , HIV Seropositivity/complications , Papillomavirus Infections/complications , Papillomavirus Infections/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Prevalence
9.
Femina ; 42(6): 265-276, nov-dez. 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-749147

ABSTRACT

A hemorragia pós-parto é uma complicação presente em mais de 18% dos nascimentos e é responsável por cerca de 25 a 30% das mortes maternas no mundo. Nas últimas décadas, várias técnicas conservadoras visando o controle hemorrágico no período pós-parto têm sido relatadas, com destaque para as ligaduras vasculares, suturas uterinas compressivas, embolização arterial, balões intrauterinos e a interrupção do ato operatório com laparostomia, empacotamento pélvico e posterior abordagem cirúrgica. O presente artigo apresenta uma revisão das suturas uterinas compressivas, com destaque para a cronologia de criação das técnicas de execução, e as publicações em periódicos. São descritas as suturas de Schnarwyler, B-Lynch, Cho, Hayman, Bhal, Pereira, Ouabha, Hackethal, Meydanli, Marasinghe-Condous, Matsubara-Yano, Zheng e a técnica de Halder. Foram detalhadas também as indicações, as técnicas associadas e as complicações.(AU)


Postpartum hemorrhage is present in over 18% of births and accounts for 25 to 30% of maternal deaths worldwide. In the last decades, several conservative techniques direct at controlling hemorrhage in the postpartum period have been reported, principally vascular ligatures, uterine compression sutures, arterial embolization, intrauterine balloons and surgery interruption with laparostomy, pelvic packing and subsequent surgical intervention. This article presents a review of uterine compression sutures, especially the chronology of creation of the execution techniques and publications in journals. Schnarwyler, B-Lynch, Cho, Hayman, Bhal, Pereira, Ouabha, Hackethal, Meydanli, Marasinghe-Condous, Matsubara-Yano, Zheng and Halder sutures were reviewed. Indications, associated techniques and complications were also detailed.(AU)


Subject(s)
Female , Pregnancy , Sutures , Sutures/adverse effects , Suture Techniques/adverse effects , Suture Techniques/instrumentation , Postpartum Hemorrhage/surgery , Postpartum Hemorrhage/epidemiology , Maternal Mortality , Databases, Bibliographic , Hysterectomy
10.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(12): 555-561, 12/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-729881

ABSTRACT

OBJETIVO: Determinar se o uso de drogas ilícitas aumenta a transmissão vertical do HIV, identificar os fatores de risco envolvidos na saúde materno-infantil e a prevalência do uso de drogas entre essas gestantes. MÉTODOS: Entre 845 gestantes da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, atendidas no serviço entre outubro de 1997 e fevereiro de 2012, 64 (7,6%) afirmaram usar drogas ilícitas. Os casos são as gestantes HIV positivas usuárias de drogas ilícitas (n=64) e os controles as não usuárias (n=192). Para cada caso foram selecionados três controles. Consideraram-se as diferentes exposições/condições no grupo controle como: tabagismo; etilismo; uso de tabaco e álcool; idade materna; escolaridade; etnia; e estado civil. Foram investigadas também intercorrências no pré-natal, parto e puerpério, taxa de transmissão vertical e resultados neonatais. RESULTADOS: As variáveis com significância estatística na análise univariada foram: idade materna; uso de tabaco; número de consultas de pré-natal; tipo de terapia antirretroviral; forma de contágio e carga viral na época do parto. A regressão logística mostrou como significantes: idade materna (menores de 25 anos), uso de tabaco e o número de consultas de pré-natal (menos de 6). A transmissão vertical entre usuárias foi de 4,8% (IC95% 1,7–13,3) e, no grupo controle, 2,1% (IC95% 0,8–5,2), sem diferença significante. As complicações neonatais foram mais frequentes entre os recém-nascidos das gestantes usuárias, também sem diferença significante. CONCLUSÃO: O uso de drogas ilícitas na gravidez entre mulheres infectadas pelo HIV é frequente. Assim, a abordagem sobre o uso dessas drogas deve fazer parte da rotina pré-natal. Essas ...


PURPOSE: To determine if illicit drug use increases the vertical transmission of HIV, to identify the risk factors involved in mother and child health and the prevalence of illicit drug use among these pregnant women. METHODS: Sixty-four (7.6%) of 845 pregnant women from the metropolitan region of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil, attended in the service between October 1997 and February 2012 reported the use of illicit drugs. Cases were HIV-positive drug users (n=64) and controls were women who did not use drugs (n=192). Three controls were selected for each case. Several conditions of exposure were considered in the control group such as tobacco use, alcohol use, alcohol and tobacco use, maternal age, educational level, ethnicity, and marital status. Problems during the prenatal period, delivery and postpartum, vertical HIV transmission and neonatal outcomes were also investigated. RESULTS: Univariate analysis showed as significant variables: maternal age, tobacco use, number of prenatal care visits, antiretroviral therapy, mode of infection, and viral load at delivery. Logistic regression revealed as significant variables: maternal age (less than 25 years); tobacco use, and number of prenatal care visits (less than 6). The vertical transmission of HIV was 4,8% (95%CI 1.7–13.3) among drug users and 2,1% (95%CI 0.8–5.2) in the control group, with no statistically significant difference between groups. Neonatal complications were more frequent among drug users, but also with no statistically significant difference between groups. CONCLUSION: The use of illicit drug is frequent during pregnancy among HIV-infected women. The approach to illicit drug use should be routine during prenatal care visits. These women are more discriminated against and tend to deny their habits or do not seek prenatal care. There was no difference in vertical virus transmission between groups, probably indicating adherence to antiretroviral ...


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Young Adult , HIV Infections/transmission , Infectious Disease Transmission, Vertical/statistics & numerical data , Pregnancy Complications, Infectious , Illicit Drugs/adverse effects , Substance-Related Disorders/complications , Case-Control Studies , Prevalence , Risk Factors , Substance-Related Disorders/epidemiology
11.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 109(6): 775-781, 09/09/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-723982

ABSTRACT

Understanding the social conditions and immunological characteristics that allow some human immunodeficiency virus (HIV)-exposed patients to remain uninfected represents an on-going challenge. In this study, the socio-demographic and sexual behaviour characteristics and immune activation profiles of uninfected individuals exposed to HIV-infected partners were investigated. A confidential and detailed questionnaire was administered and venous blood was tested using HIV-1/enzyme immunoassays, plasma HIV-1 RNA levels/bDNA and immunophenotyping/flow cytometry to determine the frequencies of CD4 and CD8 T cells expressing activation markers. The data analysis showed significant differences (p < 0.05) for immune parameters in individuals who were uninfected, albeit exposed to HIV-infected partners, compared with unexposed individuals. In particular, the exposed, uninfected individuals had a higher frequency (median, minimum-maximum) of CD4+HLA-DR+ (4.2, 1.8-6.1), CD8+HLA-DR+ (4.6, 0.9-13.7), CD4+CD45RO+ (27.5, 14.2-46.6), CD4+CD45RO+CD62L+ (46.7, 33.9-67.1), CD8+CD45RA+HLA-DR+ (12.1, 3.4-35.8) and CD8+CD45RO+HLA-DR+ (9.0, 3.2-14.8) cells, a decreased percentage of CD8+CD28+ cells (11.7, 4.5-24.0) and a lower cell-surface expression of Fcγ-R/CD16 on monocytes (56.5, 22.0-130.0). The plasma HIV-1 RNA levels demonstrated detectable RNA virus loads in 57% of the HIV-1+ female partners. These findings demonstrate an activation profile in both CD4 and CD8 peripheral T cells from HIV-1 exposed seronegative individuals of serodiscordant couples from a referral centre in Belo Horizonte, state of Minas Gerais.


Subject(s)
Female , Humans , Male , HIV Infections/immunology , HIV Serosorting , HIV Seronegativity/immunology , HIV-1 , Heterosexuality/psychology , Sexual Partners , Brazil , Coitus , Enzyme-Linked Immunosorbent Assay , Flow Cytometry , HIV-1 , Killer Cells, Natural/immunology , Lymphocyte Activation/immunology , Monocytes/immunology , Natural Killer T-Cells/immunology , RNA, Viral/blood , Socioeconomic Factors , Statistics, Nonparametric , Surveys and Questionnaires , Sexual Behavior/classification
12.
Femina ; 42(4): 193-201, jul-ago. 2014. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-737136

ABSTRACT

A hemorragia pós-parto é uma complicação presente em mais de 18% dos nascimentos e responsável por cerca de 25 a 30% das mortes maternas no mundo. No Brasil, apesar da ampliação do acesso aos serviços de saúde e da melhoria em praticamente todos os indicadores de saúde materna, esta etiologia continua se apresentando entre os três principais grupos de causas de morte no ciclo grávido-puerperal. Nas últimas décadas, várias técnicas conservadoras visando o controle hemorrágico no período pós-parto têm sido relatadas, com destaque para as técnicas de desvascularização uterina, suturas compressivas, embolização arterial, balões intrauterinos e a interrupção do ato operatório com laparostomia, empacotamento pélvico e posterior reabordagem cirúrgica. O presente artigo apresenta uma revisão do uso de balões intrauterinos no controle hemorrágico com destaque para os tipos, aplicabilidades e cronologia de invenção e publicações. Foram avaliados os balões de Sengstaken-Blakemore, os artesanais, as sondas de Foley, balão de Rusch, de Bakri e o BT-cath. Detalhou-se também o teste do tamponamento e a técnica do "sanduíche uterino".(AU)


Postpartum hemorrhage is present in over 18% of births and accounts for 25-30% of maternal deaths worldwide. In Brazil, despite the expansion of access to health care and the improvement of virtually all maternal health indicators, such etiology is still present among the three main causes of death during pregnancy and childbirth. In the last decades, several conservative techniques direct at controlling hemorrhage in the postpartum period have been reported, principally techniques of uterine devascularization, compression sutures, arterial embolization, intrauterine balloons and surgery interruption with laparostomy, pelvic packing and subsequent surgical intervention. This article presents a review of the use of intrauterine balloons in controlling hemorrhage especially types, applicability and chronology of invention and publications. Sengstaken-Blakemore balloons, the artisanal, Foley probes, Rusch balloon, Bakri and BT-cath were reviewed. The tamponade test and the "uterine sandwich" technique were also detailed.(AU)


Subject(s)
Female , Pregnancy , Suture Techniques/instrumentation , Balloon Occlusion/instrumentation , Uterine Balloon Tamponade/instrumentation , Uterine Balloon Tamponade/methods , Postpartum Hemorrhage/mortality , Postpartum Hemorrhage/therapy , Postpartum Hemorrhage/epidemiology , Maternal Mortality , Balloon Occlusion/methods , Obstetric Labor Complications
13.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 9(30): 3-12, jan./mar. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-879506

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar as dificuldades de médicos da Estratégia Saúde da Família (ESF) para proverem assistência à saúde das mulheres em todos os estágios de suas vidas. Métodos: Foi aplicado questionário semiestruturado a 203 médicos que atuam na ESF, em três regiões do Estado de Minas Gerais, com questões específicas relativas à atenção à saúde da mulher: prevenção do câncer do colo e das mamas, cuidado pré-natal e no puerpério, cuidados à saúde reprodutiva e atenção à saúde no climatério. Resultados: O motivo mais comum para serem médicos da ESF foi o interesse em trabalhar na Atenção Primária à Saúde (38,4%). As dificuldades mais frequentes foram atender mulheres no climatério (61,9%) e prover atenção à saúde reprodutiva (41,9%). Comparando os médicos segundo o tempo de formação, verificou-se que os mais jovens (com até três anos de formação) apresentaram mais dificuldades em prover todos os tipos de cuidados à saúde das mulheres. A análise multivariada confirmou as limitações dos médicos mais jovens no atendimento ao climatério (p<0,009) e a sua baixa participação em atividades educativas voltadas para as mulheres (p<0,021). Conclusões: Os médicos mais jovens apresentaram mais dificuldades específicas em todos os tipos de cuidados à saúde das mulheres e menor participação em atividades educativas. Presume-se que as dificuldades desses médicos estejam ligadas a deficiências na sua formação durante a graduação e à escassa participação nas ações programáticas de atenção à saúde das mulheres.


Objective: To evaluate the difficulties of physicians from the Family Health Strategy (FHS) to provide health care for women in all stages of their lives. Methods: Two hundred and three physicians from FHS in three regions of the state of Minas Gerais, Brazil answered a semi-structured questionnaire with specific questions regarding women's healthcare, such as cervical and breast cancer prevention, prenatal and postpartum care, reproductive health care, and health care during climacteric. Results: The most common reason for having become doctors at the FHS program was the interest to work in Primary Health Care (38.4%). The most frequent difficulties were taking care of climacteric women (61.9%) and providing reproductive health care (41.9%). By comparing physicians according to their practicing time since graduation, it was possible to find that the youngest (up to three years after graduation) presented more difficulty in providing all types of health care for women. Multivariate analysis confirmed the limitations of young physicians in taking care of perimenopausal women (p<0.009) and their small participation in educational activities for women (p<0.021). Conclusions: Younger doctors present more specific problems in all types of health care for women, with less participation in educational activities. It is assumed that these physicians' difficulties are linked to flaws during their undergraduate education and to a reduced participation in programmatic actions in women's health care.


Objetivo: Evaluar las dificultades de los médicos de la Estrategia de Salud Familiar (ESF), para proporcionar atención a la salud de las mujeres en todas las etapas de sus vidas. Métodos: Se aplicó un cuestionario semiestructurado a 203 médicos que trabajan en la ESF, pertenecientes a tres regiones del estado de Minas Gerais, con preguntas específicas relacionadas con la atención a la salud de la mujer: prevención del cáncer cérvico-uterino y de mama; atención prenatal y puerperio; cuidados de la salud reproductiva y atención de la salud durante el climaterio. Resultados: La razón más común para convertirse en médicos de la ESF fue su interés en trabajar con la Atención Primaria de Salud (38,4%). Las dificultades más frecuentes fueron la de ayudar a las mujeres en el climaterio (61,9%) y la de proporcionar servicios de salud reproductiva (41,9%). Al comparar los médicos, en función del tiempo trascurrido tras su graduación, se verificó que las personas más jóvenes (hasta tres años tras su graduación) presentaron más dificultades al prestar los diferentes tipos de cuidados en la atención de la salud para las mujeres. El análisis multivariado confirmó las limitaciones de médicos jóvenes en el cuidado del climaterio (p<0,009) y su baja participación en las actividades educativas dirigidas a las mujeres (p<0,021). Conclusiones: Los médicos más jóvenes presentaron problemas más específicos en todos los tipos de atención de la salud de las mujeres y tuvieron una menor participación en las actividades educativas. Se supone que las dificultades de estos médicos estén relacionadas con deficiencias en su formación durante la graduación y con su limitada participación en las actividades del programa de la atención de la salud de las mujeres.


Subject(s)
Primary Health Care , Family Health , Clinical Competence , Education, Medical , Family Practice
14.
Femina ; 41(1): 23-32, jan-fev. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-694475

ABSTRACT

O uso de cocaína/crack entre gestantes está aumentando, o que traz riscos para a saúde da mulher e do recém-nascido. Uma estimativa exata da prevalência do uso destas drogas na gestação é difícil, dado o policonsumo e a superposição de fatores sociais. O crack é a forma de base livre da cocaína utilizado por via inalatória. Os principais efeitos da droga observados no corpo humano são: taquicardia,hipertensão, taquipneia, hipertermia, midríase, tensão muscular, contrações musculares, sudorese intensa,convulsões e até coma. Hemorragia intracraniana, acidentes vasculares encefálicos, isquemia mesentérica,insuficiência renal aguda e infartos renais são frequentes após uso abusivo da droga. A identificação do abuso de cocaína/crack por gestantes é um desafio, pois, além da negação, os sintomas podem ser confundidos com efeitos originados do abuso de outras substâncias ou a pré-eclâmpsia. As complicações maternas mais graves são descolamento prematuro da placenta, ruptura uterina, ruptura hepática, isquemia cerebral, infarto e morte.Em recém-nascidos expostos intraútero é observado baixo peso ao nascer, restrição no crescimento e risco de morte súbita. No atendimento ambulatorial às gestantes usuárias de drogas, o acompanhamento dos casos deve ser sistemático, periódico e multiprofissional, o que evidencia a necessidade de estruturação e fortalecimento da rede de atenção.(AU)


The use of cocaine/crack between pregnant women is rising and increases risks for mother and newborn child?s health. An exact number of these drugs users during pregnancy is hard to establish, because of many drugs used at the same time and the influence of social effects related. Crack represents the cocaine free base used by inhalation. The most common drug effects observed in the human body are: tachycardia, hypertension, tachypnea, hyperthermia, mydriasis, muscle tension, muscle contractions, intense sweating, seizures and even coma. Intracranial hemorrhage, stroke, mesenteric ischemia, acute renal failure and renal infarctions are common after drug abusing. Identifying the abuse of cocaine/crack during pregnancy is a challenge, because, beyond the denial, the symptoms can be confused with effects generated by the use of other drugs at the same time or preeclampsia. The most serious maternal complications are placenta previa, uterine rupture, ruptured liver, brain ischemia, infarction and death. Newborns exposed in utero present low birth weight, growth restriction and risk of sudden death. In women drug users attendance, case monitoring should be systematic, regular and multiprofessional, which highlights the need for structuring and strengthening health network.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Primary Health Care , Crack Cocaine/adverse effects , Cocaine/adverse effects , Cocaine-Related Disorders/complications , Postpartum Period , Obstetric Labor Complications , Databases, Bibliographic , Pregnancy, High-Risk , Evidence-Based Medicine , Substance-Related Disorders/epidemiology , Narcotics/adverse effects
15.
Femina ; 41(2)março - abril.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-694480

ABSTRACT

A violência contra a mulher ocorre em todo o mundo. Tem chamado a atenção, provocando discussões em diversos âmbitos da sociedade. As mulheres experimentam, ao longo da vida, vários tipos de violência como agressões verbais, físicas e sexuais, que podem ser cometidas pelo parceiro ou ex-parceiro, familiares, conhecidos ou estranhos. A violência contra a mulher pode causar danos físicos graves, incapacidades físicas permanentes e óbitos, além de problemas psicológicos causados indiretamente pela agressão, como transtornos mentais. São fatores de risco para a violência sexual praticada pelo parceiro íntimo a baixa escolaridade, a pobreza, vários parceiros sexuais e o uso nocivo do álcool. Para o enfrentamento da violência contra a mulher precisamos avançar tanto na prevenção como na organização de serviços de saúde. Desde 2003, no Brasil, é obrigatória a notificação compulsória, de casos de violência contra a mulher, nos serviços públicos e privados. Os ginecologistas podem, e devem, se integrar aos diversos profissionais que estudam o problema, pois têm, no seu cotidiano, a oportunidade de tomar conhecimento das agressões no ambiente familiar ou fora dele. Este artigo se propõe a realizar uma revisão de literatura sobre a violência infligida contra a mulher, destacando a violência doméstica, especificamente a violência sexual provocada por parceiro íntimo.


Violence against women occurs worldwide. It has drawn attention, leading discussions in different areas of society. Women experience, lifelong, various types of violence such as verbal, physical and sexual, which may be committed by their husband, relatives, acquaintances or strangers. Violence against women can cause serious body harm, permanent disabilities and deaths, and psychological problems caused indirectly by aggression, as mental disorders. There are risk factors for sexual violence caused by intimate partner the poor education, poverty, multiple sexual partners and harmful use of alcohol. To confront violence against women is need to advance in both prevention and organization of health services. Since 2003 in Brazil is mandatory to report the cases of violence against women in public and private services. Gynecologists can, and should, integrate themselves to the various professionals who study the problem because they have in their daily lives, the opportunity to become aware of aggression in the family or outside. This article proposes to conduct a review of the literature about violence inflicted against women, highlighting domestic violence, specifically sexual violence caused by an intimate partner.


Subject(s)
Humans , Female , Domestic Violence , Spouse Abuse , Violence Against Women , Alcoholism , Educational Status , Mandatory Reporting , Poverty , Sexual Partners/psychology , Risk Factors , Women's Health Services/organization & administration , Mental Disorders/etiology
16.
Rev. bras. epidemiol ; 16(1): 18-29, mar. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-674794

ABSTRACT

Apesar de ilegal no Brasil, cerca de 31% das gestações terminam em aborto. A maioria dos abortamentos provocados é realizada por pessoas não capacitadas, e em condições inseguras, resultando em aumento da mortalidade feminina. O presente estudo utilizou dados de uma amostra representativa de 3.047 puérperas, de 1999-2000, de corte transversal, parte de estudo multicêntrico nacional sobre soroprevalência de sífilis no Brasil. Destas, foram analisadas 1.838 puérperas com pelo menos uma gravidez anterior à gravidez de referência. Os desfechos estudados foram perdas fetais prévias (voluntária e espontânea) e ausência de perda fetal prévia. A análise foi conduzida por meio de regressão logística multinomial. Os resultados indicaram alto número de perdas fetais por mulher (até seis) e 31% das perdas foram voluntárias. A ausência de pré-natal, a história de DST na gravidez de referência e a ausência de filhos vivos aumentaram a ocorrência de perdas fetais. Para as perdas voluntárias, a raça/cor não branca, mais de um parceiro no ano anterior e idade precoce à primeira relação sexual também concorreram para o aumento da ocorrência. Características de vulnerabilidade destas mulheres devem ser consideradas em programas de planejamento familiar e de aconselhamento de mulheres, focalizando aquelas que já tiveram abortos, para a redução do número e consequências deste procedimento.


Despite its illegality in Brazil, about 31% of all pregnancies end in abortion. Most abortions are performed by unskilled personnel and under unsafe conditions, resulting in increased female mortality. This study used data from a cross-sectional representative sample of 3,047 puerperal women, in 1999-2000, part of a national multicenter study on the prevalence of syphilis in Brazil. Of these, 1,838 women with at least one previous pregnancy before the reference pregnancy were included in the analysis. The outcomes studied were voluntary prior fetal loss, spontaneous prior fetal loss, and no prior fetal loss. The analysis was carried out using multinomial logistic regression. The results indicated a high number of fetal losses per woman (up to six); and 31% of the losses were voluntary. The absence of prenatal care, history of STD in the reference pregnancy, and absence of living children were factors that increased the odds of fetal loss. For voluntary fetal loss, being non-white, having more than one partner in the previous year, and an early age at first sexual intercourse also increased the odds of fetal loss. These data confirm the public health relevance of abortion in Brazil. Characteristics related to women´s vulnerability should be considered in family planning programs in order to reduce the number of abortions and their consequences. Counseling must also be provided, targeting women with a previous abortion.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Abortion, Induced/statistics & numerical data , Abortion, Spontaneous/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Time Factors
17.
Femina ; 40(6): 311-318, Nov.-Dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-708372

ABSTRACT

A gravidez é um momento importante para o diagnóstico do HIV, devido ao rastreamento de rotina das gestantes que são atendidas durante o pré-natal nos serviços de saúde, ou mesmo na ocasião do parto. O rastreio deve ser estendido ao parceiro sexual da gestante, caso ela seja soropositiva. A grande questão para o médico que lida com gestantes HIV positivo é saber como agir diante daquela paciente que omite ao seu parceiro sexual ser portadora do vírus. A presente revisão buscou embasamento ético e jurídico para tentar responder aos questionamentos dos profissionais, e orientá-los sobre a melhor conduta a adotar. De acordo com o que preceituam os artigos e resoluções do Código de Ética Médica e de outras instâncias jurídicas, apesar da paciente ter direito ao sigilo, o médico deve convencê-la a revelar sua condição de ser soropositiva ao seu parceiro sexual. Se a paciente se mostrar resistente a desvelar o status, o médico tem o dever de intervir e informar ao parceiro, para a proteção deste. A quebra de sigilo, nesse caso, é feita por justa causa, o que isenta o médico de problemas ou implicações legais.


The gestation period is an important time for detection of HIV due to the screening routinely performed in pregnant women who are attended at the health services during prenatal, or at delivery. The screening should be extended to her sexual partner, if the pregnant woman is seropositive. The big question for the physician who frequently attends pregnant HIV positive is to know how to deal with the HIV patient who omits her positive status to the sexual partner. The present review sought ethical and legal basement in order to answer the professionals' inquiries and to guide them about the best management to adopt. According to rules established in articles and resolutions of the Medical Ethics Code, and other juridical instances, despite patient has the right to secrecy, the doctor should convince her to reveal to the sexual partner that she is seropositive. If the patient shows resistance to reveal her status, the doctor has the duty to intervene and tell the partner in order to protect him. The breach of confidentiality, in this case, is made for just cause, which exempts the doctor of problems of legal implications.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , HIV , HIV Seropositivity , Acquired Immunodeficiency Syndrome/transmission , Confidentiality , Duty to Warn , Ethics, Medical , Jurisprudence , Privacy , Disclosure/ethics , Disclosure/legislation & jurisprudence , Sexual Partners , Truth Disclosure
18.
Femina ; 40(5)set.-out. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668402

ABSTRACT

O câncer de colo uterino é uma importante causa de morte entre as mulheres em países subdesenvolvidos. A infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV) oncogênico e o comprometimento da resposta imune são fatores de risco para o desenvolvimento da neoplasia intraepitelial cervical (NIC) e sua progressão para o câncer cervical invasivo. O diagnóstico precoce e o tratamento das lesões precursoras do câncer são de grande importância. Estudos epigenéticos estão sendo realizados com o objetivo de avaliar sua influencia nos processos de oncogênese, visto que alterações epigenéticas estão presentes em quase todos os tumores. A metilação de DNA e a acetilação de histonas são as duas mudanças epigenéticas mais estudadas. O melhor entendimento do perfil epigenético na neoplasia intraepitelial cervical e no câncer cervical invasor pode ser utilizado no diagnóstico e prognóstico deste câncer. O objetivo desta revisão consistiu em entender as mudanças epigenéticas encontradas até o momento nas pacientes com NIC e câncer de colo uterino. Foi realizada revisão da literatura de estudos indexados em banco de dados, como PubMed e LILACS. Verificou-se que, até o presente momento, não há um marcador de metilação que tenha o desempenho adequado para servir como indicador para as lesões precursoras do câncer, ou mesmo para o carcinoma cervical.


The cervical cancer is a major cause of death among women in developing countries. Persistent infection by human papillomavirus (HPV) and oncogenic involvement of the immune response are risk factors for the development of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) and its progression to invasive cervical cancer. Early diagnosis and treatment of cancer precursor lesions are of great importance. Epigenetic studies are being conducted to evaluate its influence in the process of oncogenesis, since epigenetic alterations are present in almost all tumors. DNA methylation and histone acetylation are the two most studied epigenetic changes. An improved understanding of the epigenetic profile in CIN and invasive cervical cancer can be used in the diagnosis and prognosis of this cancer. The aim of this review was to understand the epigenetic changes found to date in patients with CIN and cervical cancer. We performed a literature review of studies indexed in databases such as PubMed and LILACS. It was found that, to our knowledge, there is no methylation marker with an adequate performance to serve as an indicator for cancer precursor lesions, or even for cervical carcinoma.


Subject(s)
Humans , Female , DNA Methylation , Uterine Cervical Dysplasia/etiology , Uterine Cervical Dysplasia/genetics , Early Detection of Cancer , Epigenesis, Genetic , Histones/genetics , Papillomavirus Infections/immunology , Precancerous Conditions/prevention & control , Uterine Cervical Neoplasms/genetics , Prognosis
19.
Braz. j. infect. dis ; 16(2): 164-169, May-Apr. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-622738

ABSTRACT

OBJECTIVES: To evaluate the prevalence and the risk factors for cervical intraepithelial neoplasia (CIN) among HIV-infected women. METHODS: Cross-sectional study of 494 HIV-infected women in Brazil, between 1998 and 2008. Gynecologic exam was performed, and samples were collected for cervical cytology and for HPV DNA detection. Cervical biopsy was carried out when indicated. HPV infection, CD4 T-lymphocyte count and HIV viral load were compared with cervical histopathology. Univariate and multivariate statistical analyses were performed to evaluate the statistical association of several risk factors. RESULTS: CIN prevalence detected by histopathology was 23.4% (6% of CIN2/3 and 17.4% cases of CIN1). Multivariate analysis confirmed an independent association of CIN with CD4 T-lymphocyte count below 200 cells/mm³ (OR 5.0, 95% CI 2.5-10.1), with a positive detection of HPV DNA (OR 2.0, 95% CI 1.2-3.5), and with age < 34 years old (OR 1.5, 95% CI 1.0-2.4). HIV viral load and antiretroviral use were not independent risk factors for CIN. CONCLUSIONS: Severity of immunosupression, presence of HPV infection and younger age are strong predictors of CIN among HIV-infected women.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , HIV Infections/complications , Papillomavirus Infections/epidemiology , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Biopsy , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Uterine Cervical Dysplasia/virology , DNA, Viral , HIV Infections/epidemiology , HIV Infections/virology , Polymerase Chain Reaction , Prevalence , Papillomaviridae/genetics , Papillomavirus Infections/diagnosis , Papillomavirus Infections/etiology , Risk Factors , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/virology , Vaginal Smears , Viral Load
20.
Femina ; 40(1)jan.-fev. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-652197

ABSTRACT

Devido à conhecida importância das infecções adquiridas intraútero, vários serviços médicos em todo o mundo preconizam o rastreio das doenças passíveis de transmissão vertical. Entretanto, há muitos questionamentos na literatura a respeito da real relevância, custo-benefício e aplicabilidade do rastreamento. Corrobora essa assertiva a terapêutica ineficiente, a baixa prevalência para algumas dessas afecções e a reduzida confiabilidade e elevado custo de certos testes laboratoriais usados para o rastreamento. Por outro lado, o rastreio e posterior tratamento de algumas infecções resultam na diminuição da morbimortalidade, o que é de extrema relevância, uma vez que reduz sequelas fetais e auxilia na manutenção da saúde das gestantes. Mais estudos são necessários para o estabelecimento de um panorama completo a respeito do rastreamento das infecções perinatais, pois, além dos impasses expostos, é importante considerar as características epidemiológicas de cada população, o que requer pesquisas mais aprofundadas. Esta revisão da literatura teve como objetivo reunir evidências quanto à recomendação ou não do rastreamento destas doenças durante o pré-natal nas diversas entidades de relevância nacional e internacional.


Due to the importance of intrauterine acquired infections, severalguidelines suggest the screening of diseases that can be vertically transmitted. However, there are questionsabout the real relevance, cost-benefit and applicability of this practice. The absence of an efficient treatmentand the small prevalence of some of these disorders combined with the reduced reliability and high costsof some laboratorial tests used for screening, confirm this statement. On the other hand, the possibility oftreatment associated with the screening and the subsequent reduction of morbimortality are a very relevantpoint, once it attenuates fetal sequelae and helps keeping pregnant women health. More studies are needed toestablish a complete picture of the screening of perinatal infections because beyond the impasses presentedabove, it is important to consider the epidemiological characteristics of each population, which requires moreextensive research. This literature review attempted to gather information about the importance of the prenatalscreening of perinatal infections in different and relevant national and international entities.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infection Control/methods , Mass Screening/economics , Mass Screening , Seroepidemiologic Studies , Cytomegalovirus/immunology , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/prevention & control , Hepatitis B/immunology , Hepatitis C/immunology , Infectious Disease Transmission, Vertical , Immunoglobulin M/analysis , Rubella/immunology , Syphilis, Congenital/immunology , Toxoplasmosis, Congenital/immunology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL